Luxação Acromioclavicular



Luxação Acromioclavicular

As luxações acrômio-claviculares correspondem a 12% das luxações da cintura escapular, sendo mais comum em indivíduos jovens, entre as terceira e quarta décadas, e do sexo masculino. São classificadas  em seis graus, de acordo com a direção do desvio da clavícula e integridades dos ligamentos.

A articulação acrômio-clavicular é a articulação suspensora do braço, estabilizadora da escápula e permite movimento harmônico da articulação escapulo-torácica durante a elevação do ombro. Nas lesões dos ligamentos acrômio e coraco-claviculares, a estabilidade é mantida pela musculatura do trapézio e deltóide. A perda do mecanismo suspensor pode resultar em fadiga muscular, pinçamento do tendão supraespinhoso, além de sintomas neurológicos secundários à tração do plexo braquial.

Entre as opções de tratamento lesões dos tipos 1 e 2 são indicados para o tratamento conservador e lesões dos tipos 4, 5 e 6 são indicadas para o tratamento cirúrgico. Lesões do tipo 3 tem suas indicações com grande controvérsias na literatura, sendo indicada uma avaliação individual do caos.

O tratamento conservador consiste em imobilização analgésica, analgesia medicamentosa e fisioterapia.

O tratamento cirúrgico é realizado com realinhamento da articulação. Há uma grande variedade de técnicas cirúrgicas na literatura para o tratamento das luxações acromioclaviculares.

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