Fratura do Úmero Proximal



Fratura do Úmero Proximal

As fraturas do úmero proximal, que ficam na região mais próxima do ombro, são a terceira fratura mais comum. Apresentam aumento da incidência nos últimos anos. É muito comum em dois grupos de pacientes, homens jovens e mulheres idosas. No primeiro grupo está relacionada a acidentes de alta energia (trânsito).  No segundo está associada a osteoporose e quedas da própria altura.

Anatomia

O úmero é o maior osso do membro superior que une o cotovelo ao ombro. Articula-se com  a escápula, o rádio e com a ulna através das articulações do ombro e do cotovelo.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pela história clínica e exame físico e as principais queixas e sintomas são: dor no ombro, edema, limitação de movimento e hematoma.

O primeiro exame de imagem realizado é a radiografia simples do ombro. Em casos duvidosos, pode ser feita uma tomografia computadorizada para definir qual é a melhor opção de tratamento e identificar todos os pontos da fratura e outras lesões associadas.

Tratamento

As fraturas do úmero proximal possuem grande variabilidade em relação ao número de fragmentos ósseos, desvio entre estes fragmentos e qualidade óssea.  

Tratamento não cirúrgico

O tratamento conservador é reservado para as fraturas pouco desviadas, que felizmente são a maioria, ou para pacientes que não tem condições clinicas de suportar um procedimento cirúrgico.  Os pacientes são imobilizados com uma tipóia por aproximadamente 1 mês, medicação para dor e mobilização precoce supervisionada (fisioterapia).

Tratamento cirúrgico

O tratamento cirúrgico consiste na reconstrução da anatomia do ombro. Fraturas desviadas deve ser reduzidas e fixadas para proporcionar o melhor resultado, para essa fixação são utilizados placas e parafusos ou hastes intramedulares.

Nos casos de grande cominuição dos fragmentos, em que não é possível reconstruir os fragmentos, é realizada a artroplastia (substituição da parte fratura por uma prótese metálica)

Complicações

Entre as complicações mais frequentes temos a rigidez do ombro, consolidação viciosa (quando algum fragmento ósseo consolida em uma posição inadequada), limitação de movimento, infecção e osteonecrose (infarto ósseo).

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